O engajamento dos colaboradores é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. No entanto, se sua organização não mede ou acompanha esses indicadores de maneira estruturada, pode ser difícil justificar o investimento e priorizar as ações necessárias nas iniciativas certas. Mas como implementar ou medir esses resultados?
Primeiro é importante saber o porquê isso é importante. Já se foi o tempo em que as pessoas eram consideradas o “ativo” mais importante nas empresas. Pessoas são pessoas, não números. Os seres humanos têm um anseio inerente por relacionamentos que sejam emocionalmente valiosos e mutuamente benéficos. As pessoas que encontram esse tipo de conexão em seu local de trabalho são inspiradas a se comprometer e contribuir para o bem-estar da empresa. Em vez de apenas pegar o que podem de seu empregador, eles também querem retribuir dando o melhor de si.
Organizações que têm colaboradores engajados se destacam perante seus concorrentes entregando, por exemplo:
- Melhor produtividade
- Menor rotatividade e absenteísmo
- Maior satisfação de seus clientes
- Redução no número de acidentes/incidentes
Corroborando com os tópicos acima, a Gallup, em sua décima edição do relatório “The Relationship Between Engagement at Work and Organizational Outcomes” avaliou 456 estudos de pesquisa em 276 organizações em 54 indústrias, com funcionários em 96 países e constatou diferenças importantes entre as empresas com uma força de trabalho engajada:
- 18% em produtividade
- 43% na rotatividade
- 81% de absenteísmo
- 23% de rentabilidade
- 58% em incidentes de segurança
- 10% na fidelização do cliente
São evidentes os efeitos positivos de uma força de trabalho engajada em uma variedade de resultados. Mas por onde (re)começar?
1 – Escancare a razão de existir da empresa
Uma organização deve definir e expressar seus valores na prática antes de implementar um plano de engajamento. Os colaboradores que se sentem conectados à missão, propósito e prioridades da empresa estarão mais envolvidos em seus trabalhos.
2 – Faça um diagnóstico estruturado
Sabe aquela famosa frase da Alice ao gato Cheshire da obra “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll: “Você poderia me dizer, por favor, que caminho devo seguir a partir daqui?” “Isso depende muito de onde você quer chegar”. Sem ter clareza de onde a empresa está e para onde quer ir, as ações podem se tornam ineficazes e reforçar negativamente o comportamento dos colaboradores.
3 – Crie uma estratégia alinhada ao plano de negócios
Tornar essa iniciativa parte da agenda de gestão fará com que as decisões sejam tomadas de forma equilibrada e alinhada aos demais objetivos. Engajar a alta liderança é fundamental para obter sucesso nessa jornada.
4 – Dê autonomia à média gerência
Confiar nessa camada de liderança é essencial para garantir a implementação das ações. Comunique-se regularmente com esses líderes para obter feedback e fazer as alterações necessárias com rapidez e eficiência. Este grupo está à frente do dia a dia da operação e poderá trazer insights importantíssimos para a equipe de liderança sênior.
5 – Avalie regularmente os resultados
Esteja atento à medida que a equipe se adapta a qualquer mudança depois de colocar o plano de engajamento em prática. É essencial medir regularmente a eficácia do plano de ação de engajamento em relação às métricas de desempenho definidas (uma vez por mês ou semestralmente, por exemplo).
6 – Celebre as conquistas
Implementar práticas de reconhecimento reforçará positivamente as mensagens e o interesse genuíno de mudança será visto na prática. Não espere o momento perfeito para celebrar. Lembre-se que as grandes conquistas começam com pequenas vitórias!
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