Vivemos em tempos de mudanças aceleradas impulsionadas por tecnologias de crescimento exponencial combinadas com uma economia de mercado global hiperconectada. Como resultado, as tarefas laborais como as conhecíamos no passado tornaram-se fragmentadas, automatizadas e aumentadas pela tecnologia. Essa reformulação das tarefas exige que repensemos nossos sistemas de educação e desenvolvimento da força de trabalho, nossa organização do trabalho e dos trabalhadores, nosso processo de atração e retenção de talentos (incluindo aprendizado e desenvolvimento) e até nós mesmos. No passado, aprendemos a trabalhar. Hoje, trabalhamos para aprender.

Em seu relatório Catalysing Education 4.0 – Investing in the Future of Learning for a Human-Centric Recovery, o Fórum Econômico Mundial, estima que o investimento em habilidades críticas para o futuro, como a solução colaborativa de problemas, poderia adicionar US$ 2,54 trilhões em aumento de produtividade à economia global. Somente no Brasil, a projeção é de cerca de R$8 bilhões, considerando essa mesma habilidade.

Fala-se muito em lifelong learning, termo que surgiu na década de 1970 e que ganhou mais popularidade a partir de um relatório de 2010 da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI da Unesco e com inúmeros conteúdos desenvolvidos na última década. Mas muitas organizações não entendem ou não sabem como fazer com que essa prática seja parte efetiva de sua cultura organizacional. É nesse ponto que a área de aprendizagem/educação corporativa/T&D, assume seu papel estratégico.

Uma de suas maiores responsabilidades é nutrir a organização com iniciativas estruturadas e contínuas. A pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil 2022/2023 identificou que são investidos pouco mais de R$1.000 por colaborador/ano. Esse é apenas um dos parâmetros a serem avaliados. Para um adulto, a maioria dos projetos de aprendizagem acontecem dentro das empresas. É necessário haver maior preocupação por exemplo, com a transferência do aprendizado, ou seja, entender como as pessoas utilizam os conteúdos consumidos de treinamentos, workshops ou projetos do dia a dia e como isso impacta a organização. Eventos pontuais ainda são necessários. Mas o que irá “mover o ponteiro” dos resultados será mudar a maneira como a estratégia de aprendizagem é feita e colocar de vez o aprendizado no centro da vida das pessoas e das organizações.

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