Aconteceu ontem (12/03/2023) a cerimônia da 95ª entrega do OSCAR. Em um dos momentos emocionantes da noite, uma das estatuetas – a de melhor ator coadjuvante – foi entregue para Ke Huy Quan por Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, produção vencedora que faturou também outros seis prêmios: melhor filme, direção, atriz, roteiro original, atriz coadjuvante e montagem.

Após quase 40 anos, Quan se reencontrou com Harrison Ford que anunciou o prêmio de melhor filme e não escondeu a emoção. Os dois trabalharam juntos no filme Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), quando o vietnamita tinha apenas 12 anos. O ator, hoje com 51 anos, parou de atuar devido à falta de oportunidades no final dos anos 1990 e passou a trabalhar como coordenador de dublês e diretor assistente, voltando à cena recentemente.

Esse momento me fez pensar duas coisas: em quanto acreditamos no que fazemos e que marca queremos deixar nas pessoas.

No último fim de semana, li o livro A Boa Sorte, uma fábula que traz uma grande lição: a Boa Sorte (com maiúsculas mesmo), pode ser criada e ilimitada. A sorte não dura muito tempo, pois não depende você. A Boa Sorte é criada por você mesmo, por isso dura para sempre. Mas para isso, além de decidir aceitar desafios, criar circunstâncias favoráveis e procurar os pequenos detalhes que são imprescindíveis, você deve ter paciência e confiança no projeto, e concluir seus planos em vez de esperar que as respostas cheguem sozinhas. Você é o responsável!

Esse reconhecimento ao ator vietnamita-americano é um exemplo dessa história. Mesmo enfrentando várias adversidades desde o início da carreira, não abandonou seu sonho e conquistou o prêmio. Ter consciência de suas limitações é importante para reconhecer suas áreas de desenvolvimento, mas acreditar em seu potencial é fundamental para superar desafios e alcançar seus objetivos. Se você participar hoje de uma entrevista de emprego e lhe fizerem uma das mais famosas perguntas de recrutamento e seleção: quais são seus pontos fortes e fracos?

O que você diria? Seria fácil ou difícil responder? Seria uma resposta autêntica ou ensaiada?

Somos seres únicos. Temos de (re)conhecer nossas fortalezas, debilidades, sermos autênticos em tudo que fazemos, acreditar, ter paciência e confiança em nossos projetos. Uma vez definido o plano, é importante pensar que marca queremos deixar nas pessoas. Mais do que uma herança, precisamos deixar um legado. A primeira, você deixa PARA alguém e a segunda você deixa EM alguém. Duas pequenas palavras, mas com grandes diferenças. O que fazemos hoje, como nos comportamos, como interagimos é o que fica.

Em uma cultura empresarial bem desenvolvida, tenho certeza que a máxima “As palavras movem; os exemplos arrastam” está presente no dia a dia. Não é parecer bonzinho e simplesmente dar “bom dia” que fará a diferença. Isso é fácil. O mais importante é ser genuíno, honesto e humano nas relações. Enxergar o outro em sua essência.

De que forma você quer ser lembrado?

Boa Sorte!

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